Todos os anos desde que foi extinto, em 2019, a volta do horário de verão é pauta dos brasileiros. Para a CEEE Equatorial, porém, ele não faria diferença. Questionado pela coluna no programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o superintendente técnico Julio Hoffer admite que toda a ajuda é bem-vinda ao sistema, mas informou que, neste caso, o impacto não é relevante.
O horário de verão foi criado para gerar economia ao sistema ou, ao menos, amenizar os picos de carga. Com a mudança no comportamento do consumidor nos últimos anos, que, por exemplo, usa mais ar-condicionado, nenhum dos dois tem ocorrido. Nem mesmo a geração bem maior de energia solar mudou o cenário no último ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), consultado todos os anos pelo Ministério de Minas e Energia.
A decisão final é sempre da Presidência da República. Jair Bolsonaro não gosta do horário de verão, extingui-lo foi seu primeiro ato quando eleito. Lula até chegou a fazer uma enquete em rede social, mas não avançou sobre o assunto. Uma coisa é certa: a discussão voltará lá por setembro de 2023.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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