Da especulação à confirmação, o corte diário de 2 milhões de barris na produção feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) vem elevando as cotações internacionais. Consequência disso é que a gasolina e o diesel nas refinarias brasileiras passou a ficar abaixo do preço internacional levando a questionamentos se a Petrobras aumentaria os preços dos combustíveis agora.
Porém, pelo histórico da política de preços da estatal nos últimos anos, ainda está tranquilo para segurar um repasse. Independentemente de ser período eleitoral. A gasolina está 9% abaixo do patamar internacional, enquanto o diesel está 8%, segundo monitoramento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). É comum a Petrobras manter uma defasagem de 10% a 12%, chegando a superar 15% em tempos de oscilação intensa de petróleo e câmbio. Ou seja, a diferença atual pode ser, sim, tolerada.
O último ajuste da Petrobras foi há duas semanas, quando reduziu o diesel em 4,1%. Antes, há pouco mais de um mês, a estatal diminuiu o preço da gasolina em 4,8%. O barril do petróleo Brent está girando em torno de US$ 90 após ter ficado acima de US$ 120 por vários meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Enquanto isso, o dólar está em um sobe e desce, mantendo-se acima dos R$ 5, mas sem firmar uma tendência.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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