
Perto da publicação do edital para o leilão de revitalização do Cais Mauá, o programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, ouviu o superintendente de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES, Ricardo Antonio Torres Rodrigues. O banco é um dos organizadores do leilão, junto com o governo do Estado.
Como foi a apresentação do projeto a investidores em São Paulo?
A receptividade dos investidores foi muito boa, e vai ter uma rodada adicional na semana que vem no Rio Grande do Sul.

Quais foram os questionamentos?
Os principais foram com relação às obrigações que eles têm para fazer, das premissas que usamos. Também sobre o master plan (uma proposta global do projeto), que tem ali no começo do Gasômetro a proposição de um centro gastronômico comercial. Depois, nos armazéns iniciais, temos a ideia de um complexo tecnológico, um pavilhão de eventos de exposições, um coliving, operadores náuticos, de arte e de cultura.
E sobre o investimento?
Outro ponto bastante questionado por eles foi a forma de cálculo que fizemos do projeto econômico-financeiro. Temos hoje uma expectativa de um investimento previsto em 30 anos de R$ 350 milhões, aproximadamente. Metade será feita nos três primeiros anos, e depois uma despesa operacional de manutenção de R$ 20 milhões ao ano, mais ou menos.
O que haveria nas docas?
No caso das docas, que serão os terrenos de contrapartida do Estado para esse investimento do privado, identificamos que poderiam ter residenciais e corporativos as últimas três áreas. Mas isso, para deixar claro, é um projeto referencial. Não tem a obrigação de seguir o projeto que a gente fez. Entendemos que o parceiro privado é melhor habilitado a analisar também o momento do investimento.
Os investidores interessados são conhecidos?
Nessa primeira fase, são vários. Vamos falar um pouco do perfil, não especificamente dos nomes, mas incorporadores nacionais e do Rio Grande do Sul têm demonstrado bastante interesse. E fundos de investimento imobiliário também.
Colaborou Vitor Netto
Ouça a entrevista completa:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da colunista
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.