Setor que sentiu antes e com mais força a pandemia do coronavírus, o turismo segue ampliando as perdas bilionárias. Só aqui no Rio Grande do Sul, a estimativa é que o prejuízo tenha alcançado R$ 10,17 bilhões de março a agosto. A projeção foi enviada para a coluna pelo economista Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Os dados gaúchos também são divididos por mês e a maior perda ocorreu em maio. Desde então, o prejuízo vem caindo.
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm perdas mais intensas na soma do período todo. No país todo, a CNC estima uma perda de R$ 182,86 bilhões. A estimativa da entidade cruza informações das pesquisas conjunturais e estruturais do IBGE, além de séries históricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos do país. O setor até apresentou crescimento nos últimos três indicadores, mas ainda há um longo caminho até voltar aos patamares anteriores à pandemia.
- Essas perdas se refletem, por exemplo, nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos - comenta o economista.
O turismo mexe com diversas atividades econômicas. Vários estabelecimentos se reinventam para manter alguma receita. Seja da - nem tão simples, às vezes - adoção do delivery por um restaurante até hotéis que transformam quartos em escritórios para home office, iniciativa que foi adotada primeiro no Rio Grande do Sul pelo Grupo Accor, ainda em abril.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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