A GKN demitiu 270 funcionários da fábrica de Porto Alegre, de um total de 1,6 mil funcionários da operação. A empresa produz autopeças e fornece para montadores, setor bastante afetado pela crise da pandemia do coronavírus.
A coluna recebeu o alerta dos trabalhadores e confirmou a informação com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. João Batista Massena já alertava que o alto estoque das clientes da GKN causava preocupação para o nível de retomada da produção.
- Conseguimos negociar com a empresa algumas pequenas vantagens como 3 meses de plano de saúde e 3 meses de sacola econômica. Além do compromisso de chamar o máximo que puder de volta quando o mercado se ajustar.
A coluna tentou contato pelo telefone da empresa em Porto Alegre, mas não completa a ligação.
Cadeia automotiva
Presidente da General Motors (GM) na América do Sul, Carlos Zarlenga deu uma declaração recentemente dizendo que, com uma ociosidade de mais de 40% em relação ao planejado pelas montadoras, prevê uma onda de demissões em toda a cadeia do setor a partir do quarto trimestre. Aqui no Rio Grande do Sul, a montadora retomou a produção de forma gradual em junho. Ainda falta a volta do terceiro turno, o que não tem prazo. A suspensão de contratos foi prorrogada após acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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