Criada para o mercado de suplementos com foco em quem faz atividade física, a Uêvo teve investimento de R$ 18 milhões na sua linha de produção. A empresa faz parte do Grupo Solar, criado em 1966 no Rio Grande do Sul e também dono da Naturovos. A fábrica fica em Salvador do Sul, no Vale do Taquari (não há imagens). Está sendo construído um centro de distribuição em São Paulo, também sem imagens ainda.
A aposta é no uso da clara do ovo para vender proteína em pó e barrinhas. Tem ainda "creatina monohidratada", sem derivado de ovo. Os produtos estão à venda somente em lojas especializadas, mas a vontade é chegar a supermercados em breve.
— A clara tem percentual de proteína igual a um whey concentrado. Percebemos espaço para produtos alternativos, inclusive pela intolerância à lactose — explica o diretor comercial da Naturovos, Anderson Herbert, que garante que o produto não tem gosto de ovo e é saboroso (a coluna não provou).
Sobre a alta no preço do ovo, Herbert diz não estar preocupado:
— É preciso olhar o mercado como um todo e não só um pequeno momento dentro do ano. O ovo faz parte da dieta do brasileiro e a Uêvo nasce independentemente do que acontece no dia a dia do preço do ovo.

Com Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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