O Rio Grande do Sul atingiu 101 pedidos de recuperação judicial de empresas em 2018. O levantamento é feito pela Serasa Experian.
Apesar de alto, o número é menor do que no mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro de 2017, foram 132 solicitações.
A recuperação judicial substituiu a antiga concordata. O objetivo é dar um fôlego para evitar a falência da empresa.
Aliás, a pesquisa da Serasa também contabiliza as falências de empresas. O número de pedidos até desacelerou em outubro, quando foram cinco solicitações, menos que no mês anterior e do que no mesmo período do ano passado.
No entanto, o Estado acumula 78 pedidos de quebra de empresas em 2018. No mesmo período do ano passado, foram 45.
Logo após a greve dos caminhoneiros de maio, os pedidos de falência aceleraram. A análise é que as empresas estavam aguentando na espera da recuperação da economia, que não veio como o esperado para 2018. Inclusive, com o agravamento da situação, algumas teriam "pulado" a recuperação judicial e feito pedidos de autofalência.
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