Quem já cursou uma pós-graduação, ou mesmo quem leu certos livros de filosofia por conta própria, talvez tenha deparado com um tipo diferente de texto: linguagem de difícil compreensão à primeira vista, às vezes bastante hermética, que exige leituras correlatas para ser compreendida. Essas características são frequentemente associadas à filosofia francesa da segunda metade do século 20, produzida por nomes como Deleuze, Derrida, Foucault e Barthes, mas quem já deu uma espiada nos clássicos alemães, como Kant, Heidegger e Hegel, percebeu que a questão é mais antiga.
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