Geralmente os jovens não se interessam muito pelas decorrências da velhice porque lhes parecem distantes demais, mas Oliver Sacks nos faz vê-las de forma diferente – e interessante. Em um ensaio do último livro que preparou antes de morrer em 2015, aos 82 anos, Sacks explica como encarava os enganos auditivos que lhe acometiam nos últimos tempos, tratando-os como espécies de atos criativos. Ele não descarta a explicação de Freud segundo a qual os lapsos desse tipo são manifestações do subconsciente, apenas não acredita que essa teoria vale para todas as vezes.
Coluna
Como envelhecer com sabedoria, segundo Oliver Sacks
Em seu último livro, neurologista britânico escreveu sobre os próprios enganos auditivos