A maioria dos professores que tivemos na vida não fomos nós que escolhemos. Na escola, certamente não. Na universidade, há margem de opção, mas mesmo assim as possibilidades são limitadas. Foi assim que conheci, no mestrado em Letras, a professora Rita Terezinha Schmidt, com quem cursei a disciplina de Tópicos de Teoria da Literatura, nos idos de 2005. A cadeira era conhecida pela profundidade – e, muitas vezes, dificuldade – das leituras requeridas, mas o esforço era recompensado. Você pode passar a vida inteira lendo livros, vendo filmes e indo a peças de teatro, mas, se não tiver conhecimento sobre teoria, terá uma capacidade de reflexão um tanto restrita sobre tudo que absorveu.
Relendo a tradição
Livro repassa 30 anos de crítica literária feminista
Rita Terezinha Schmidt lança coletânea de artigos que sintetizam sua trajetória intelectual