O sonho do Inter de contar com Taison deverá ser novamente adiado. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, não pretende liberar o atacante. Não existe nenhum motivo especial, é apenas a maneira como o clube trabalha. Não foram poucas as vezes que jogadores pressionaram pela saída e não foram atendidos.
O próprio Taison teve uma proposta do Milan, da Itália, na metade deste ano. O valor chegou a 30 milhões de euros, e a venda não foi feita.
O Shakhtar não precisa do dinheiro da comercialização de jogadores. Rinat Ajmetov, dono do clube, é um dos homens mais ricos da Ucrânia, com fortuna avaliada em US$ 16 bilhões. Ele não está preocupado em fazer caixa. Claro que, nos últimos anos, algumas vendas foram feitas, como Fred, Fernandinho e Douglas Costa. Mas no momento em que o clube decidiu, não o jogador.
Ajmetov pouco aparece na rotina diária do Shakhtar. O seu homem de confiança é o CEO Sergey Palkin, que tem carta branca para tomar as decisões. Não existe influência externa. O clube paga salários altos, dá todas as condições para os jogadores, mas também é rígido com as suas regras.
O recente caso de racismo, que teve o atacante como vítima, é um ponto importante, já que ele voltou a manifestar a vontade de sair. Mas as primeiras informações são de que a postura dos dirigentes não será modificada.
O contrato de Taison na Ucrânia vai até junho de 2021. Até lá, sua liberação é muito difícil.