Eu estava vendo desenhos animados na TV, num apartamento pequeno e escuro – meu lar provisório em São Paulo –, quando fui interrompido por uma “notícia extraordinária”: o presidente Kennedy fora assassinado. Aos cinco anos, eu não sabia quem Kennedy era, mas intuí que deveria ser alguém importante para derrubar o Pica-Pau e deixar aos prantos a senhora minha mãe.
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