A expulsão de Pedro Geromel foi a decisão mais importante para a arbitragem na vitória por 2 a 0 do Grêmio sobre o Libertad, nesta quinta-feira (25), na Arena, pelas oitavas de final da Libertadores. Embora o cartão vermelho tenha sido aplicado corretamente depois da interferência do VAR, é possível apontar erros e acertos do juiz se observarmos tudo o que ocorreu desde o momento em que a infração foi cometida até o reinício do jogo.
A falta foi aos quatro minutos do segundo tempo. O primeiro erro do árbitro uruguaio Esteban Ostojich foi não ter parado o jogo imediatamente para tomar a decisão cabível para a conduta violenta. O Grêmio retomou a bola e o árbitro pareceu ter se dado conta do equívoco. Interrompeu o jogo porque Benítez ficou caído sentindo muitas dores para mostrar só o amarelo para Geromel.
Os jogadores do Grêmio peitaram o árbitro neste momento, porque ele estava impedindo um ataque promissor ao parar a partida. Só Geromel não reclamou, pois sabia que tinha exagerado na dose e pareceu aliviado quando viu o amarelo.
A impressão foi de que nem o zagueiro entendeu por que deu o bote demasiado. Quando teve a possibilidade para recolher o pé, ele preferiu esticar a perna e pisar no adversário.
O VAR entrou em ação e solicitou a revisão do lance no monitor à beira do gramado por entender que era para vermelho direto. Depois de ver o vídeo, Ostojich acertou ao sinalizar a anulação do amarelo e realizar a expulsão.
Só que depois disso, o juiz voltou a errar. Se tomou a decisão de expulsar Geromel com o auxílio do VAR, o correto seria ter recomeçado a partida com tiro livre direto em favor do Libertad. Esteban Ostojich parecia perdido com tudo o que havia ocorrido naquela sequência de fatos e o reinício do jogo foi com bola ao chão.
Entre erros e acertos, o mais importante foi a decisão capital acertada de mostrar o vermelho direto e isso aconteceu.