Domingo (25), às 19h, quando autorizar o pontapé inicial no Estádio Beira-Rio, Héber Roberto Lopes estará de volta ao comando de um jogo do Inter depois de exatos 372 dias. A última vez que isso havia ocorrido tinha sido em 18 de novembro de 2017 na penúltima rodada da Série B. A curiosidade é que isso se repete na penúltima partida da equipe gaúcha pela Série A, contra o Fluminense.
Árbitro em atividade com maior número de jogos em competições nacionais, Héber tem 46 anos e já entrou em fase descendente da carreira. A convivência com os problemas físicos tem sido cada vez mais constante e isso causa impacto no rendimento técnico. Atualmente ligado à Federação Catarinense de Futebol, o ex-juiz do quadro da Fifa tem intercalado escalas em jogos das duas principais divisões do futebol brasileiro e já fez sete jogos na Série A em 2018.
Há duas coisas que não mudam em Héber. A careca e o estilo de apitar. Ele segue chamando atenção por atuações performáticas com gestos sempre muito marcantes. Olhares arregalados para cá, advertências verbais para lá, poucos cartões e muita conversa com os jogadores o tornam quase um personagem em campo, uma espécie de showman do apito.
Na rodada deste meio de semana do Brasileirão, houve muita polêmica com a atuação de Héber Roberto Lopes no empate em 1 a 1 entre Santos e Botafogo. O atacante Gabigol deixou o campo reclamando de dois pênaltis não marcados para o time da Vila Belmiro. Além disso, houve um terceiro lance em que o atacante levou o vermelho direto, mas o cartão foi anulado. O juiz conversou com o bandeira, decidiu voltar atrás e mostrou só o amarelo.
Que neste domingo seja diferente. Sem polêmicas e confusões. Espero que Héber se destaque por uma grande atuação em Inter x Fluminense.