Que haverá nervos à flor da pele a partir das 16h deste domingo (1º), mesmo com as chances residuais de título, para o Inter, e de rebaixamento, no caso do Grêmio, você já sabe. Torcedor é paixão. Está sempre acreditando ou temendo. O Colorado contra o Flamengo, no Maracanã. O Tricolor diante do São Paulo, na Arena.
Não vejo o time de Roger campeão. Houvesse mais algumas rodadas, talvez. Mas neste ano não vai dar tempo, isso sem falar em Botafogo e Palmeiras. A chance de o Grêmio cair é ínfima. Pode escapar até se perder para São Paulo, Vitória e Corinthians.
Os nossos desafios
Mas e o chamado duplex, expressão popular para dois jogos em rádio ao mesmo tempo? Você não imagina a mão de obra que é organizar transmissões simultâneas e decisivas como as deste fim de semana.
Só no ar, ao vivo, são dois narradores, cinco comentaristas (incluindo o Diori Vasconcellos, na arbitragem), quatro repórteres de campo e o Marcos Bertoncello no plantão, coordenados pela Camila Nunes. Tem mais o pessoal do live streaming, tocado pela Amanda Munhoz e pelo Renan Silveira. Eles colocam a Jornada Digital no ar. Lembre-se: nos novos tempos, rádio é áudio e imagem.
Isso sem falar na área técnica e nas equipes de externa, na Arena e no Maracanã. Sem eles, rigorosamente nada acontece. São mais de 50 profissionais lidando com o imprevisível do que vai acontecer, do sinal de internet, da linha X e Y, do delay, de todo mundo falando ao mesmo tempo. Você escuta e parece simples, só que não. É uma epopeia, com risco de tragédia grega.
Pensando bem, o único milagre garantido do fim de semana é o duplex. Tem tudo para dar errado, mas sempre dá certo. Que assim seja com Grêmio e Inter neste crepúsculo de 2024.