
Foi o Grêmio dos anos 1990, defendendo-se bravamente, dando bico, salvando sobre a linha, marcando firme e forte. E classificando-se. Terminou o jogo com 25% de posse de bola. Em finalizações, 24 a 5 Cruzeiro. No placar, 1 a 0 Grêmio. Injusto? Não. Estratégia.
Renato apostou nos três zagueiros e em Cuiabano. Fortaleceu a defesa. Apostou no contra-ataque. Matizes épicos, como nos bons tempos. No primeiro tempo, o Grêmio começou até melhor, mas logo o Cruzeiro pressionou.
O gol veio em um vacilo Celeste no tiro de meta, entregando a bola para Suarez servir Villasanti, que completou no canto. Suarez e Cuiabano, morderam a saída de bola. O Cruzeiro veio para cima. Grando salvou.
A formação com três zagueiros, além de Cuiabano ajudando a marcação no meio, no lugar do cansado Vina, foi decisiva para suportar a pressão na fase final. Houve até gol anulado pelo VAR, de Bitello.
O Cruzeiro empilhando atacantes e um Grêmio se defendendo como dava, Kannemann salvando de dentro do gol. A relação do Grêmio com a Copa do Brasil é mesmo especial.