
Parece-me claro, agora que o estafe de Kannemann deixa vazar a proposta de um time do Catar, o objetivo do jogador. Aos 31 anos, faltando apenas seis meses para encerrar o vínculo com o Grêmio, ele quer encaminhar uma reta final de carreira focada na parte financeira.
Kannemann teve chance de sair para o futebol italiano mais jovem, porém o clube fechou as portas. O que pode fazer o Grêmio agora se ele deseja sair e já pode assinar pré-contrato com outro?
Ali, no seu auge no Grêmio, Kannemann ganharia muito dinheiro e entraria no mercado europeu. É o sonho de todo jogador. A hora é ruim do ponto de vista institucional. Perdê-lo seria um anticlímax em uma torcida que espera o oposto na janela: agregar qualidade, e não perdê-la.
Mas é duro impedir um jogador como o argentino de tocar a sua vida. Talvez não surja outra chance de forrar os bolsos. Além do mais, o Grêmio vem se segurando atrás mesmo sem ele.