
Minha análise dos fatos expostos, mediante doses de lógica e dedução óbvias, ainda que eu não seja assim um Sherlock Holmes. Se o vice de futebol Marcos Herrmann garante que os treinos de Tiago Nunes são de ótima qualidade e mesmo assim lhe dá ultimato oficial de três dias e um jogo, contra o Atlético-GO, então o problema não está no campo.
Se esta parte é bem feita no dia a dia, ali adiante o resultado virá. Seria, nesse caso, questão de convicção mínima da direção mantê-lo no cargo após 60 dias. Isso desde que o problema não esteja no vestiário, cuja ponta do iceberg é o Caso Matheus Henrique, que nunca fez nada sequer parecido a mandar o técnico tomar suco de caju publicamente.
Não foi punido, vale dizer. Parece-me lógico: derrotas, lanterna, rusgas internas. Talvez uma boa conversa com lavação de roupa suja, exorcizando demônios, possa resolver. Não creio, mas quem sabe? O fato é que Tiago Nunes foi levado à guilhotina em praça pública, após a derrota surpreendente ao natural para o Juventude.