O Grêmio vai às semifinais da Copa do Brasil. Terá desfalques, mas o Cuiabá não pode escalar meio time, que já atuou por outras equipes na competição. Se o Grêmio for eliminado, será algo tipo Cuibaço ou Arenaço. Não vai acontecer.
Ainda mais com os reforços que não param de chegar para Renato: Diego Churín, Pinares, Jean Pyerre. Sim, isso mesmo: da forma como Jean Pyerre é a cara do Grêmio, se continuar assim, terá sido o grande reforço tricolor para a temporada do ano da peste.
Já o Inter tem duas opções.
Chorar a viuvez de Coudet ou pensar no jogo contra o América-MG como o da redenção. Se voltar de BH epicamente classificado após perder em casa, o evento em si terá capacidade de remobilizar jogadores, ganhando fôlego para se recuperar do trauma que foi o abandono por parte do técnico argentino.
Mas é difícil. O cenário é muito parecido ao que Lisca desenhou contra o Corinthians: um time organizado contra outro desorganizado.
A gangorra Gre-Nal parece ter voltado, ainda que o futebol de mata-mata possa invertê-la a qualquer momento sem pedir licença ou avisar.