Direitos de transmissão. Dinheiro, a qualquer custo, é claro. Só pode ser essa a razão para tal volúpia da Fifa e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), com anuência da CBF, em criar novos torneios.
O calendário já é terrivelmente inchado, sem datas para nada além de bola rolando, recuperação dos jogadores e pré-temporada cada vez mais curta.
A recriação da Supercopa da Libertadores da América, que vigorou entre os anos de 1988 e 1997, e da qual participariam os clubes que já conquistaram a mais cobiçada taça do futebol no continente, em tese interessaria a Grêmio e Inter. Motivo: garantir duas vagas no futuro e ainda incerto Mundial de Clubes.
Mas para ser disputado entre dezembro e janeiro, durante as férias dos jogadores brasileiros?
Francamente. Nestes termos, é uma ideia ridícula e dinheirista. A CBF tem de se posicionar.