Atuações individuais abaixo do esperado determinaram o sufoco na Arena, com classificação à semifinal assegurada no sofrimento dos pênaltis. Valeu pela frieza das cobranças brasileiras – salvo Firmino, o pior em campo. E por Alisson, o melhor goleiro do mundo: um milagre no jogo e uma defesa incrível nas cobranças de pênaltis. Coutinho errou passes demais como articulador principal. Aquele giro rápido com passe rompedor de Arthur não saiu. Firmino se movimentou pouco.
A Seleção travou diante de um Paraguai postado atrás, com linhas fechadas, impedindo que a velocidade de Everton e Gabriel Jesus aparecesse.
O Brasil passou tempo demais girando com os zagueiros, tanto que Marquinhos e Thiago Silva foram os que mais tocaram na bola. Só a partir a expulsão de Balbuena que as chances claras surgiram, sempre com Everton.
Tite tirou Allan e colocou Willian na direita, enfiando Jesus e Firmino na área. Demorou a arriscar nas trocas, contra um Paraguai que só se defendia.
Paquetá entrou a 38 minutos do segundo tempo. O Paraguai só destruiu, fez faltas e catimbou. Quem duvidava que fosse diferente? Mesmo assim, foram nove chances reais contra uma. Lentos, o árbitro e o VAR amarraram o jogo. A Seleção terá de aprender a ser mais eficiente na finalização. Não pode sofrer tanto.