
Foi um Grêmio afetado pelos traumas recentes este que se classificou às oitavas da Libertadores com uma vitória morna de 2 a 0 sobre a Universidad Católica, na Arena.
A começar pelo seu próprio revés, o 5 a 4 para o Fluminense. Depois, o Liverpool fez 4 a 0 no Barcelona após levar 3 a 0 no primeiro jogo. Na própria quarta, o Tottenham, para cima do Ajax.
O alvo do fantasma mundial era o Grêmio, que só precisava empatar. Então, a ideia foi não se arriscar. Nada de atacar sempre e trocar passes como de costume. Prova disso foi o primeiro gol, de Alisson. Michel lançou lá de trás, na ligação direta. Medíocre, a Católica não acelerou nem perdendo. Paulo Victor bocejava.
Como não havia Matheus Henrique, tornando o meio-campo mais duro e menos movediço, já que Maicon segue sem ser o mesmo, o Grêmio topou o pacto do sono. Melhorou com Thaciano no lugar de Jean Pyerre, pelo gás de quem luta por lugar no time. Foi premiado pelo gol.
O Grêmio, que esteve seriamente ameaçado de eliminação na virada do turno, agora respira aliviado. As oitavas são após a Copa América. Há tempo para os ajustes necessários. Se eles acontecerem já no Brasileirão, melhor para Renato.