No Inter, sem D'Alessandro contra o América-MG, a melhor escolha é Wellington Silva. Pelo momento. Camilo e Juan Alano têm as mesmas características que o argentino, mas receberam chance e não a seguraram com unhas e dentes. Tanto que sempre acabam substituídos por um atacante. Podem evoluir, especialmente o jovem Juan Alano.
Mas, neste momento decisivo, é preciso escolher, e Wellington está diante de um dos períodos mais importantes de sua carreira, lutando para ficar no Inter em ano de Libertadores, provando estar livre das lesões que o prejudicaram. Correrá por um prato de comida.
Contra o Atlético-PR, inclusive, o time deslancha já sem Juan Alano e com Wellington (no lugar de Leandro Damião) dando assistência para o gol de Rodrigo Moledo. Sem esse gol, não haveria o de D'Alessandro, de pênalti, virando para 2 a 1. Contra o Ceará, ele entra e mete uma bola no meio dos zagueiros no melhor estilo armador, posicionado bem atrás, na linha dos volantes.
Escolhas, enfim, olhando para as circunstâncias.