VOLTA ÀS ORIGENS
O Gauchão 2019 festejará 100 anos da primeira edição, vencida pelo Brasil-Pel. Será o ano dos clássicos: Gre-Nal, Ca-Ju e a volta do Bra-Pel. No Vale dos Sinos, NH e Aymoré. A tabela prevê jogos entre 20 de janeiro e 17 de março. O Grêmio tenta o bi. O Inter ganhou pela última vez em 2016. O Interior, campeão em 2017 (Noia) e vice em 2018 (Xavante), não é mais só figuração. Doze clubes, um Gauchão raiz. Francisco Novelletto, presidente da FGF, falou em buscar padrão Liga dos Campeões para o Gauchão sobreviver.
FIM DE UM BORDÃO
A 34 rodada do Brasileirão, encerrada na quinta-feira, fechou com média de público de 22 mil pessoas. Ainda longe da Bundesliga, em que boa parte do jogos registra ocupação máxima dos estádios, mas interessante. Prova de que a cultura dos objetivos também mobiliza: G-4, G-6 e Z-4. Só um será campeão, mas o bordão de que o vice é apenas o primeiro dos últimos não existe mais. Na vitória sobre o Santos, o Flamengo mais uma vez lotou o Maracanã. É o campeão de público.
UM ADEUS CANARINHO
Morreu, aos 83 anos, o escritor, jornalista, desenhista e professor Aldyr Garcia Schlee, vítima de um câncer de pele que se espalhou. Schlee criou a camisa verde-amarela da Seleção Brasileira. Aos 19 anos, em 1953, ele venceu um concurso promovido pelo jornal Correio da Manhã, do Rio, para exorcizar o azul e branco do Maracanazo. Natural de Jaguarão, Schlee morava em Pelotas e era Xavante.
BATEU O PAVOR
A derrota para o Cruzeiro deixou a segunda maior torcida do Brasil com medo. O Corinthians abre a rodada do fim de semana a três pontinhos do rebaixamento. Jogadores perguntavam, no Mineirão, sobre Sport e Vitória, inimigos na degola, que se enfrentavam no mesmo horário. Bateu o pavor. Se escapar esse ano, mas não equacionar a grave crise financeira, é candidato em 2019.
PAIXÃO SEVERINA
O Fortaleza ergueu a taça de campeão da Série B aplicando 4 a 1 no já rebaixado Juventude, que aliás viu até o seu presidente abandonar o barco. Roberto Tonietto renunciou, alegando ser plano antigo, revelado ao Conselho com antecedência. Foram 57 mil no Castelão. A paixão nordestino pelo futebol é algo. Tudo indica um 2019 com a maior representação severina nos pontos corridos, com cinco clubes. Oremos.
