Puxe pela memória. Quando foi a última vez que, precisando ganhar para alcançar um objetivo imediato, os titulares do Grêmio falharam? Tudo aponta para vitória, com a naturalidade corriqueira das partidas realizadas na Arena sob o comando de Renato.
O roteiro pouco se altera. No primeiro tempo, com o adversário cheio de gás para correr atrás da troca de passes, os espaços custam a aparecer ou até somem.
Renato Portaluppi faz ajustes no intervalo, não raro tirando Léo Moura, recuando Ramiro e apostando em Alisson pela direita, para além de Everton, na esquerda.
Quando menos se espera, o inimigo afrouxa a marcação, surgem as brechas e pronto: um, talvez dois, quem sabe três gols. Vale dizer: 1 a 0 serve.
O Grêmio deu sorte na primeira fase. O melhor brasileiro na Libertadores pegou a chave mais fácil. Zebras acontecem, mas quem aposta no Cerro?