Quando o Grêmio se retirou "definitivamente" das tratativas com o Sport por André pela segunda vez, essa última até com ênfase nas declarações oficiais, insisti que a prudência mandava seguir desconfiando, mesmo com as inscrições na fase de grupos da Libertadores encerradas.
Se voltou a negociar, obviamente aquele "fim de papo" lá atrás não tinha nada de definitivo. Por que agora seria? Com a corda no pescoço e o jogador pressionando para sair, a esta altura às turras com a torcida, o tempo conspira contra o Sport. Que, nesta quinta-feira, procurou o Grêmio pedindo bandeira branca.
Tudo indica que deu certo elevar e tom e avisar que, sem baixar preço, nem precisava telefonar. A primeira fase da Libertadores é fácil. Dá para inscrever André nas oitavas bocejando.
Romildo Bolzan tenta contratá-lo desde o Atlético-MG. É sonho antigo. O Grêmio subiu sua proposta até 2 milhões de euros (cerca de R$ 7,9 milhões) por 70% dos direitos. O Sport exige 3 milhões.
Com as partes cedendo aqui e ali, dá samba. Se André voltar a ser, com Renato, a metade do que foi um dia, o ataque do Grêmio fica melhor do que o do ano passado.
Mas atenção: "Se" voltar a ser parte daquele André.