A BRio faturou R$ 700 mil alugando o Beira-Rio para os shows do astro inglês Phil Collins e da banda de rock Foo Fighters. Isso fora comida e bebida, além do estacionamento vip, este um produto criado pela empresa durante a discussão do contrato de reforma do estádio.
Por baixo, o lucro deve ter batido na casa de R$ 1 milhão só com estes dois shows – em uma semana. Na terça da semana passada, Phill Collins. No domingo, dias depois, foi a vez da banda de Seattle. A empresa também lucra locando para shows menores, que pegam apenas a metade do gramado ou até mesmo o anfiteatro, com o palco montado atrás de uma das goleiras.
No contrato de reforma do Beira-Rio, ficou acertado que o Inter administra cerca de 80% dos espaços do estádio, talvez até mais, com total decisão sobre eles. Ficam com a BRio apenas os produtos novos construídos durante as obras, como cadeiras vips, camarotes superiores e inferiores, além do prédio-garagem.
Com o lucro advindo desses produtos novos, a BRio tem 20 anos para pagar os financiamentos contraídos para reformar o Beira-Rio. Os shows são peça-chave para turbinar o faturamento, além de servirem para melhorar a agenda musical da cidade.
Não é muito diferente com a Arena do Grêmio, que está para receber o show da cantora norte-americana, Katy Perry, um fenômeno pop. Quem lucra com dois estádios de alto nível é a capital gaúcha, definitivamente incorporada à rota dos megaespetáculos.