Dos 32 participantes da fase de grupos da Libertadores deste ano, 16 clubes já ergueram a taça. É mais da metade. Tem Boca Juniors e River Plate, dois especialistas. O azar que colocou o Grêmio no grupo da morte em 2014 (Newell’s-ARG, Nacional-URU e Nacional-COL) agora luziu sob forma de boa sorte.
Na comparação com as pedreiras na rota de outros brasileiros, o caminho gremista é muito mais fácil. Não há campeões em seu caminho. Na estreia desta terça-feira, contra o esquálido Defensor, no Uruguai, a tendência é por vitória. Não será diferente contra o Monagas venezuelano ou o Cerro Porteño paraguaio.
Derrota, pelo abismo de estrutura e tradição, será zebra nesta terça-feira. Tanto faz se for com Cícero, Jael ou até Thonny Anderson, a boa novidade que caiu no colo de Renato e bem poderia receber chance. Duvido que Renato queime etapas. Deve ir de Cícero, entrando depois Jael no lugar de Jailson.
Uma primeira fase mais leve é bênção para o Grêmio, que voltou a treinar tarde em razão do Mundial, atrasando toda a preparação e causando prejuízos na classificação do Gauchão. O time de Renato, assim, ganha tempo.
Tanto para ir com calma atrás de reforços que o habilitem a buscar o tetra na hora do funil dos mata-matas quanto administrar sem atropelos a volta de Arthur. Só não pode dormir no ponto com tanta tranquilidade, bem entendido.