Sorte é pouco para definir o que o Grêmio teve na definição dos grupos da Libertadores. No caso dos brasileiros, é o único em que não se discute o favoritismo em primeiro da chave, contra Cerro Porteño (PAR), Defensor (URU) e Monagas (VEN). Flamengo, Santos, Corinthians e Palmeiras talvez tenham de abrir o olho até para eventuais zebras de classificação, quem dirá de terminar na frente.
A rigor, o Grêmio enfrentará um clube grande apenas, o Cerro. Em 2007, ganhou dos paraguaios em Assunção, gol de Lucas Leiva, na estreia da campanha que resultou no vice-campeonato.
Outra medida para ver como a sorte sorriu para o Grêmio no sorteio dos grupos da primeira fase da Libertadores da América de 2018 é a das taças no armário. Os outros brasileiros terão pelo menos um ex-campeão (argentino, ainda por cima) no caminho.
O Flamengo topará com o River Plate. O Cruzeiro, com o Racing e talvez o Vasco, se so cariocas passarem das fases eliminatórias de mata-mata. O Santos cruzará com o Estudiantes. O Corinthians, com o Independiente. Palmeiras? Boca Juniors.
O Grêmio não enfrentará nenhum ex-campeão. Bem diferente de 2014, quando ficou no grupo da morte, com Newell's, Nacional-COL e Nacional-URU, mas igual a este ano, quando o grupo da primeira fase foi bem palatável: Guaraní-PAR, Iquique-CHI e Zamora-VEN. Talvez até o de 2018 seja mais fácil.