Se minha memória não me trai, o Inter joga no 4-1-4-1 desde o Santa Cruz, há 45 dias, 10 rodadas atrás. Lembro bem porque era o comentarista na jornada da Rádio Gaúcha.
No Arruda, eram Cirino e Sasha abertos, Edenílson e Uendel por dentro, Junio e Carlinhos nas laterais, Rodrigo Dourado entre as linhas, Nico López na frente. Desde lá, Guto Ferreira vem tentando achar as peças para se encaixar neste modelo, buscando repetir este desenho no começo das partidas.
O esquema não é novidade, portanto.
Na hora de atacar vira um 4-3-3, mas a nomenclatura é o de menos. Valem as funções de cada um nos momentos do jogo. Guto Ferreira acerta ao retornar os suspensos contra o Oeste – Cláudio Winck, Victor Cuesta, Rodrigo Dourado.
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O G-4 chegou para o Inter, mas muita calma nessa hora que o cenário não mudou quase nada
Se as trocas de técnico não têm resolvido, será que o problema do Inter é apenas o cara da casamata?
Leandro Damião reestreará, ele e Camilo, já que Nico López está com dores musculares. Se o uruguaio estivesse bem, jogaria ele. Como está atrasado em seu processo de consolidação de time, equilibrar o jogo na transpiração é um dever, e isso se viu contra o Oeste.
Aí a qualidade individual decidirá.
Em condições normais de temperatura e pressão, seria uma partida corriqueira. Mas as urgências da Série B transformaram este Inter x Goiás. Fechar o primeiro turno no G-4 seria emblemático, só que tropeço numa tabela achatada pode render perda de posições.
No ano atípico colorado, não é um jogo qualquer.