Renato encerrou a questão Bolaños porque sua paciência esgotou. Ele fez o que estava ao seu alcance. Só não colocou todas as cartas na mesa antes porque a direção ponderava a necessidade de não desvalorizá-lo.
O Grêmio investiu R$ 20 milhões em 70% dos direitos do equatoriano. Não queria desvalorizá-lo com uma punição que só atrapalharia a tarefa de passá-lo adiante. Renato agiu em nome do grupo.
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Já estava pegando mal essa história de jogar só quando a cabeça estiver boa. Parecia privilégio. E os outros? Renato agiu para fortalecer os jogadores que estão ao seu lado, brigando. O resto é problema da direção, que tem de arrumar um jeito de se livrar de Bolaños pare recuperar parte do prejuízo.
SURPRESA DE ROTINA – Não há nada demais no exame antidoping surpresa feito com os jogadores do Grêmio ontem. Aconteceu no Inter há algumas semanas. A tendência é que esse processo se acentue, incluindo até pré-temporada.
Na Espanha, Messi e Cristiano Ronaldo chegaram a fazer seis exames surpresa em um ano. Os dois reclamaram da assiduidade. Alegaram que parecia insinuação, mas o recado das autoridades é: não tem colher de chá para ninguém. Seja um atleta limpo o tempo todo, portanto.
Bolaños e Arroyo já foram flagrados no antidoping lá atrás, quando atuavam no Equador, mas as amostras recolhidas ontem nada têm a ver com isso.
Digamos que é uma visita de surpresa rotineira para a CBF