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Pode-se fazer várias críticas ao Gauchão deste ano.
Estádios ainda inapropriados e sem PPCIs atualizados. Erros de arbitragem. Mudanças de data e local dos jogos ainda em demasia, para o meu gosto. Tudo isso dá para corrigir em 2018, em uma temporada na qual a média de público vem sendo maior do que a do ano passado.
Mas há um aspecto em que se percebe 100% de aprovação: a fórmula de disputa.
O enxugamento de clubes – eram 16 em 2015; agora são 12 – ajudou. A combinação de pontos corridos e mata-mata a partir das quartas de final, eliminando as oitavas, energizou o Gauchão.
Todo jogo é praticamente decisão, pois o tiro é curto. Prova é a rodada da noite desta quarta-feira, super quarta-feira, última da etapa classificatória.
Até o Novo Hamburgo, antes absoluto, pode perder a liderança. Todas as posições, entre os oito que seguem, são passíveis de alteração. Ninguém caiu. Os dois últimos, Passo Fundo e Ypiranga, podem escapar.
O Juventude começa a rodada classificado, mas há chance de terminar no fundo do poço. O Xavante tanto pode classificar quanto ser rebaixado. Haverá glória e desterro no saldo ou nos gols marcados.
E se der Gre-Nal?
A fórmula do Gauchão valoriza Capital e Interior.
É a fórmula certa.