Aos poucos, sem aviso, uma nuvem sinistra e invisível acabou tomando conta do debate político e científico desta década: a força persuasiva dos fatos virou pó de traque diante do apelo à emoção e às crenças pessoais. Para uma assustadora maioria, a opinião vale muito mais que as evidências – seja sobre o efeito das vacinas, a forma do globo terrestre ou o número de participantes desta ou daquela manifestação. Nas redes sociais, então, corre solto o princípio nada cartesiano do “Acredito, logo tenho razão” – e danem-se os pesquisadores, os cientistas, os especialistas, com seus trabalhos inúteis e dispendiosos...
O prazer das palavras
De onde vem, afinal, o vocábulo "che" que deu origem ao nosso "tchê"
Versões populares para a origem das palavras, embora falsas, são muito mais interessantes do que a história verdadeira
Cláudio Moreno
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