A consulta vem de um leitor que não deseja ver seu nome publicado: “Professor, já passei da casa dos 90 e devo ser um dos mais antigos cruciverbalistas deste estado. Meu neto joga xadrez comigo, mas nunca se entusiasmou pelas palavras-cruzadas que resolvo, porque diz que são muito difíceis – e acho que são mesmo, pois essas novas gerações não sabem mais nem as capitais do mundo! Esses dias, porém, fui eu que me apertei: estava explicando que a palavra de cinco letras correspondente à definição “Flagelo de Deus” era Átila, o rei dos Hunos, e ele perguntou quem tinha dado esse título a ele. Nunca tinha pensado nisso: quem inventa esses nomes? Eu conheço centenas desses títulos, mas nunca me ocorreu perguntar quem, por exemplo, chamou José Bonifácio de “Patriarca da Independência”. Tem como saber a origem, ou é assim coisa trazida pelo vento?”.
O Prazer das Palavras
Recife é a Veneza Brasileira e Porto Alegre é a Cidade Sorriso. Onde está a lógica dessas denominações?
Pouquíssimos epítetos têm uma origem ou uma autoria conhecida
Cláudio Moreno
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