Na coluna anterior, mencionei en passant a operação Lava-a-Jato – escrita assim mesmo, com tudo aquilo a que tem direito – o hifenzinho e a preposição A. Sempre atenta, a nossa Maria Rita Horn, anjo da guarda da redação, achou prudente me avisar que a imprensa, embora divirja aqui e ali quanto ao emprego do hífen, vem adotando unanimemente a forma sem a preposição. Como é um texto que leva a minha assinatura, deixamos assim como estava, mas prometi explicar os motivos da minha opção por uma grafia que comete a imprudência de contrariar os hábitos de nossa mídia.
O Prazer das Palavras
Lava-a-jato
Alô, PF e imprensa: não se trata de lavar um avião, mas de lavar na velocidade de um avião
Cláudio Moreno
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