
O Grêmio, desde o início da temporada, dá sinais de que quer trocar totalmente o modelo de trabalho no clube. E não se trata apenas da nova comissão técnica. Alguma lógicas historicamente defendidas por Renato Portaluppi estão no centro das mudanças do tricolor.
Se engana quem pensa que a mudança no esquema de jogo ou os métodos de treinamento de Gustavo Quinteros são os pontos principais e definitivos desta mudança. O Grêmio, desde a concepção do projeto, tem mudado tudo e claramente busca apagar algumas marcas deixadas pelo antigo treinador.
A mudança no perfil dos jogadores, a forma de captação e a busca por nomes que ainda têm vontade de evoluir na profissão deixam claro a contraponto em relação ao modelo de anos anteriores. A faixa etária do time, por exemplo, é um exemplo definitivo desta modificação.
Fim da média de idade alta
Os times comandados por Renato ao longo dos anos tinha na figura dos cascudos o centro da sua estrutura. Na grande maioria das vezes, o Grêmio teve a média de idade da equipe acima dos 30 anos e esse foi um dos pontos mais criticados no período sob o comando do ídolo no clube.
Desta vez, o Grêmio muda radicalmente neste ponto. O time projetado como sendo o titular terá uma média de 28 anos, mesmo tendo jogadores experientes com Volpi, Rodrigo Ely, Cuéllar e Braithwaite na sua espinha dorsal.
As ações da diretoria, sem alarde, modificam todo o antigo contexto e tentam levar o Grêmio a um novo estágio.
O caminho é longo e tortuoso, e essa mudança não estará realizada em uma ou outra vitória. O fato é que era preciso fazer algo e o Grêmio, claramente, esta buscando fazer.
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