Um clima hostil abriu o Campeonato Gaúcho. A participação do VAR em todos os jogos do Inter sugeriu modificações nas decisões dos árbitros e transformou as redes sociais em uma verdadeira guerra de narrativas.
Os dirigentes de ambos os clubes também entraram na discussão, criticando opiniões e dando ideia de que existe uma espécie de conspiração na competição. Gremistas e colorados, como sempre, em lados opostos.
Ocorre que, até o momento, apenas o Grêmio pode reclamar da arbitragem no Gauchão, sobretudo pelo jogo de estreia contra o Brasil de Pelotas.
A voz do clube, no entanto, não conta mais com a força de Renato Portaluppi, e isso precisa ser colocado na conversa. O maior ídolo tricolor sempre soube entender os momentos de se manifestar sobre assuntos desta natureza e representou muito bem o Grêmio neste tipo de pressão.
A sua mensagem, por isso, deve sempre ser lida no ambiente do Tricolor, e os novos dirigentes precisam entender a importância destas manifestações em momentos como esse.
O Inter tem em D’Alessandro a sua voz e ele não pode jogar sozinho. O Grêmio ainda precisa construir um novo representante, com força e eloquência, e que possa sempre ser contraponto para essa disputa histórica e ferrenha dos Gauchões.
O futebol evoluiu em muitas coisas, mas algumas essências seguem da mesma forma. A palavra forte é uma delas.
Um esporte de ocupação de espaço e tão milimetricamente disputado não permite que se deixe passar nada.
Grêmio e Inter disputam, também, o protagonismo fora do campo e os colorados estão, um pouco, na frente neste momento.
O Tricolor está precisando um pouco do estilo de Renato para igualar esse Gre-Nal, para que, depois, no campo, o time de Quinteros possa ganhar pelo seu talento.
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