O clássico Gre-Nal 442, previsto para o próximo dia 23, precisa entender o seu verdadeiro tamanho. Trabalhar um jogo desses como uma partida do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2024 é desconhecer o que ele representará para história do Rio Grande do Sul, da rivalidade histórica e, também, para o futebol.
O jogo, inicialmente marcado para o dia 16 de junho, foi transferido para o dia 23, ainda sem local definido. As discussões, no entanto, parecem não entender o tamanho do evento que podemos protagonizar. O Grêmio fala em logística e o Inter discute se deve, ou não, adotar a reciprocidade no Gre-Nal do returno do Brasileirão no seu estádio. Ou seja, assuntos menores diante do que deve representar esse clássico.
A Dupla, neste Gre-Nal, precisa pensar única e exclusivamente nas vítimas da enchente no RS, realizando um superevento para arrecadação do maior número de contribuições possíveis. E o Maracanã, neste momento, é o palco perfeito para isso.
O objetivo coletivo do Rio Grande do Sul precisa vencer essa discussão. Imaginar qualquer ação individual como definidor do futuro deste jogo é deixar o sentido de solidariedade de lado em um momento que todos precisam estar juntos. Nos próximos dias, a CBF deve anunciar o local do jogo, e a torcida de todos é para que o bom senso consiga vencer.