A dupla Gre-Nal deixou a serra gaúcha com alguns ensinamentos. O Grêmio sofreu nos primeiros minutos, mas acabou se impondo contra o Caxias e saiu do Centenário com uma boa vantagem. Mesmo assim, o sentimento tricolor foi de frustação. Já o Inter deixou o Jaconi comemorando o empate. O Juventude deveria ter vencido o jogo pelo volume do segundo tempo.
A dificuldade prévia do Grêmio durou, na prática, 20 minutos. Depois deste início, o Tricolor foi amplamente superior, fez dois gols e só permitiu que o time da casa descontasse graças a dois erros da arbitragem. O 2 a 1 sobre o Caxias teve um sabor amargo para a equipe do técnico Renato Portaluppi.
O Inter, por sua vez, entrou no Jaconi com cara de superfavorito e, na prática, tudo foi diferente. O Juventude, muito bem-organizado pelo técnico Roger Machado, fez enfrentamento e surpreendeu o time colorado. Ao final da partida, o 0 a 0 foi comemorado pela equipe de Eduardo Coudet.
O futebol não é uma ciência exata. Os movimentos são mais complexos do que imaginamos, e o final de semana em Caxias do Sul nos mostrou, mais uma vez, como essa premissa é verdadeira. Ter uma ideia fixa e definitiva sobre algum cenário não é o melhor caminho para se analisar esse esporte.