O Grêmio seguiu discutindo internamente a ausência de Renato Portaluppi na coletiva de imprensa após a derrota para o Inter no domingo (8). Algumas perguntas seguem abertas e instigam o torcedor gremista. Qual é a verdade? O treinador foi autorizado? Estava tudo combinado antes do Gre-Nal? Por que a decisão de não dar entrevista foi surpresa para a direção? As dúvidas, quando analisamos todas as situações, ganham mais força. Os fatos não fecham.
A silenciosa segunda-feira (9), após falas como "decisão unilateral" ou "vamos avaliar", terminou com uma reunião do Conselho de Administração do clube sem que o assunto Renato nem sequer fosse pauta. Uma conversa entre Alberto Guerra e o treinador, marcada para a quinta-feira (12), deve aparar arestas e dar seguimento ao trabalho, mas existe uma preocupação, de muitos dirigentes, quanto à postura do técnico.
Renato Portalupi disse, em conversas privadas, que "todos no clube sabiam" da viagem marcada. Esse fato gerou, também no treinador, uma insatisfação quanto à manifestação do presidente do Grêmio. E essa situação amplia a preocupação quanto ao desfecho do assunto.
E esta é a grande indagação. O que aconteceu com o ambiente do Grêmio? Renato mudou após a saída de Caleffi? Por que a direção não blindou o vestiário e o treinador após a derrota pesada no clássico?
Perguntas e mais perguntas. Quando não se tem respostas claras em situações extremas, a discussão ganha proporções que perdem o controle. E essa história precisa encerrar urgentemente.