O respeito ao orçamento é uma ferramenta fundamental na organização de uma empresa. Em um clube de futebol, esse ponto também deve ser tratado como obrigatório. O Grêmio, desde a queda para a segunda divisão, vem correndo atrás de receita para fechar os altos números de suas contas.
Neste ano, todos sabem, a engenharia financeira do presidente Alberto Guerra não tem sido fácil. A necessidade de montar um time obrigou o clube a gastar e isso acabou distanciando ainda mais as pontas de receitas e despesas.
A aproximação do final da janela de transferência para os principais mercados do futebol começa a preocupar os dirigentes. O Grêmio precisa de cerca de R$ 75 milhões em vendas de jogadores para cumprir a meta traçada. E cada dia que passa, diminui o otimismo em relação a essa possibilidade.
Bitello, Ronald, Nathan Fernandes e meninos ainda pouco conhecidos seriam, em tese, os atletas mais valorizados, mas as propostas seguem no campo das especulações o que, neste momento, atordoa os dirigentes.
No futebol, a poesia está nas contratações e na alegria do torcedor. O lado das contas parece sempre estar em um mundo paralelo, como se os clubes tivessem uma fábrica de dinheiro. O Grêmio desvalorizou os seus ativos nos anos de dificuldades técnicas e agora essa conta parece estar chegando.
A falta de mercado para o clube precisará ser atacada com criatividade. As contas do mundo real têm datas de vencimento e os dias do Grêmio estão correndo rápido demais.