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Os últimos resultados do Grêmio e dificuldade em ser competitivo atormentaram o torcedor. Atuações contra Goiás e Vasco, seguidas da apatia, trouxeram críticas que há muito tempo não eram vistas. Algumas das características do time de 2023 foram a competição, o ambiente coletivo e a entrega no campo. E não foi o que se viu nos últimos jogos.
O técnico Renato Portaluppi utilizou termos que ficaram marcados em outros tempos e que deveriam ser completamente esquecidos por aqui. Ninguém quer lembrar de frases como “quem não se dedicar, vai sair”, ou “aqui o jogador precisa ter vontade”. Isso indica, mais uma vez, um caminho que nenhum gremista gostaria de viver novamente.
Além disso, é preciso falar das escolhas do técnico. Jogadores como Nathan e a sua falta de competitividade, ou a excessiva individualidade de Ferreira e as suas soluções que nunca conseguem deixar o Grêmio maior, precisam ser discutidos. Será esta a aposta do Grêmio novamente?
A história está aí para ser lida. O resultado das escolhas, quando repetidas, costumam ser os mesmos. Por mais que o futebol seja avesso a receitas prontas, voltar a apostar em Ferreira e em jogadores sem intensidade aumentam as chances do Grêmio ter os trágicos resultados que teve em anos passados. Ferreira é solução de segundo tempo, mas jamais pode ser tratado como protagonista, como Renato fez na partida contra o Vasco.
É preciso, com urgência, rever as escolhas. O Grêmio precisa saber que o passado pode ser um grande conselheiro e a escolha dos exemplos para se seguir esta a disposição de todos. A hora é de escolher o sentido coletivo e a competitividade, não individualismo e falta de entrega.