
Cauã Reymond, intérprete do pilantra César Ribeiro no remake de Vale Tudo — nova novela das nove da Globo que estreia em 31 de março —, revelou ter procurado Carlos Alberto Riccelli, dono do papel na primeira versão da novela, exibida em 1988, para pedir sua "bênção" na composição do personagem.
— Tentei falar com ele nas redes sociais, não consegui. Aí, procurei a esposa dele, a Bruna (Lombardi), que me respondeu. Falei: "Cara, quero pedir a bênção, você fez muito sucesso, sou muito seu fã e, além de Vale Tudo, quero fazer Riacho Doce (minissérie exibida em 1990, na Globo, na qual Riccelli viveu o protagonista Nô)". Não sou bobo, né, já plantei uma semente (risos) — contou Cauã na festa de lançamento da novela, no dia 20 de março, no Rio de Janeiro, que ainda completou:

— Foi muito legal, muito gostosa a conversa. Ele foi muito carinhoso. Falou para fazer o meu César e que já conhecia o meu trabalho. Fiquei amarradão. Tô torcendo para que a gente possa abraçar o Brasil com a nossa Vale Tudo.
Sobre o apelo sensual do personagem, um modelo em fase decadente que faz de tudo para se dar bem na vida, Cauã diz estar se divertindo com as cenas:
— Eu tô me divertindo com isso. A gente tem uma figurinista maravilhosa (Marie Salles). Quem escolhe meu figurino é ela, que traz inspirações de outros lugares. O César usa umas jaquetas muito legais, mas eu tô curtindo mesmo é a dramaturgia, achando muito legal como César e Maria de Fátima (Bella Campos) se relacionam, se conhecem, se comunicam, os pactos muito interessantes entre esses dois personagens, que são duas pessoas realmente dispostas a tudo para subir.