Especialização é sinônimo de avanço para atividade leiteira

A produção de leite, que começou para consumo próprio, orienta os passos do filho mais velho dos Boll, Fernando, 24 anos, e define o sustento da família de Ivoti. Técnico em agropecuária, Fernando concluiu curso de inseminação artificial, está prestes a testar o recente conhecimento adquirido e ainda investe em um curso de gerenciamento de propriedade leiteira.

Há mais de duas décadas, enquanto o pai, Geraldo, ganhava a vida como professor, a mãe, Sueli, deu início à lida com os animais. A iniciativa se expandiu com a criação de uma cooperativa na cidade e, na sequência, com a ajuda do pai, que se aposentou e passou a se dedicar ao negócio.

As 10 vacas do rebanho inicial hoje são 30, que produzem 750 litros de leite por dia. A intenção é chegar a mil litros diários.

- Adotando alguns cuidados, atingiremos essa meta tranquilamente em até dois anos - projeta Fernando, referindo-se ao investimento em máquinas, como ensiladeira e caçamba hidráulica, e na qualificação da nutrição dos animais.

A genética deve ser melhorada com inseminação artificial. O jovem pretende implantar a prática em seu rebanho em setembro, com sêmen indicado pela cooperativa Piá, da qual é associado. A prática, comum na propriedade, será coordenada por Fernando pela primeira vez. As estratégias visam garantir um produto de qualidade. A família tem acompanhamento técnico periódico da cooperativa e submete a produção a testes de qualidade recorrentes. Numa escala de um a 11, a média alcançada pelos Boll tem sido 11.