As primeiras reclamações de consumidores que tiveram suas viagens de turismo ao Nordeste prejudicadas pelas manchas de óleo nas praias começaram a chegar ao Procon-SP, que, nesta segunda-feira (14), entrou em contato com companhias aéreas, agências e hotéis para recomendar que remarquem datas de viagens.
Segundo o Procon-SP, as empresas de turismo fornecedoras das viagens não podem ser multadas porque não foram elas que provocaram o vazamento do óleo, mas é recomendável que entrem em acordo com seus clientes para encontrar datas alternativas, de modo que os viajantes não sejam prejudicados.
Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, afirma que, se as empresas se recusarem a renegociar com seus clientes, a entidade de defesa do consumidor vai entender que elas estão agindo de má fé.
— Estamos abertos aguardando as manifestações dos consumidores — disse Capez.
Algumas companhias já manifestaram preocupação com o caso, mas ainda é cedo para medir o estrago sobre os negócios, segundo o dono da Agaxtur, Aldo Leone Filho.
— A discussão que é preciso ter nem é sobre impacto no turismo. É sobre punição. Falamos tanto de queimada na Amazônia. Este caso é tão sério ou mais — afirma o empresário.