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Pandemia

A exaustiva jornada para salvar vidas em meio ao colapso das UTIs em Caxias

Aline Ecker
Com os leitos nas unidades de terapia intensiva lotados, a dinâmica nos atendimentos mudou nos hospitais de Caxias do Sul, principalmente, em março, com o aumento do número de casos de coronavírus. Até mesmo as equipes mais experientes vivem em meio a um cenário de guerra, onde é preciso improvisar para atender os pacientes da melhor maneira possível. Blocos cirúrgicos, salas de recuperação e de emergência, leitos clínicos e de enfermariam se transformam em UTIs adaptadas, apesar de serem alas projetadas para atender pacientes em menor gravidade. _ Temos um fluxo interno que recomenda que as entubações ocorram na UTI porque trata-se de um procedimento complexo e sempre deve ser realizada pelo profissional mais experiente. Infelizmente em algumas situações não há tempo para a chegada do paciente até o leito de UTI e a entubação acaba acontecendo no setor de emergência ou até mesmo na enfermaria _ conta a intensivista Fernanda Francieli da Silva, 40 anos, que atua como rotineira da UTI 1 do Hospital do Círculo e é plantonista nas UTIs 2 e 3 do Círculo e na UTI 2 do Hospital Geral.<!-- NICAID(14743843) -->

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