O adolescente de 15 anos envolvido no acidente que provocou a morte da técnica em enfermagem Tamara Henicka, 40 anos, em Progresso, no Vale do Taquari, não realizou bafômetro nem exame toxicológico.
O primeiro não ocorreu pelo estado de saúde do garoto, considerado grave. Já o exame de sangue não foi permitido pelos pais.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, a delegada Márcia Benini afirmou que está ouvindo testemunhas e policiais rodoviários para entender a dinâmica do acidente.
Conforme a Polícia Civil, os pais podem ser responsabilizados por entregar veículo a condutor não habilitado, caso se confirme que eles sabiam que o filho estava dirigindo.
Também foi apurado que em outro momento o adolescente já havia sido flagrado pilotando uma motocicleta.
Relembre
Um adolescente de 15 anos que dirigia uma caminhonete provocou um acidente com morte na RS-423.
A colisão foi por volta das 20h no km 17. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, o adolescente estava em uma S10. Ele teria invadido a pista contrária e colidido de frente com Peugeot 206, conduzido por Tamara Henicka.
O adolescente aproveitou a confusão e furtou uma Renegade de um homem que havia parado para prestar socorro. Na fuga, houve perseguição policial. Ele capotou a caminhonete na BR-386, em Lajeado.
O adolescente foi conduzido pela Brigada Militar (BM) para um hospital da região, onde está em estado grave.