Geometria é o principal problema das rodovias que passam pela Serra

A geometria é o maior problema das principais rodovias da Serra. Esse é o resultado da Pesquisa de Rodovias 2016 da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta quarta-feira (26). De 11 estradas que passam pela Serra, seis tem a geometria apontada como "péssima", três como "ruim". A BR-285, que passa por Vacaria, São José dos Ausentes e Bom Jesus, foi apontada como "regular" e a BR-116 como "bom".

No ano passado, entre essas mesmas rodovias, apenas três tinham classificação "péssimo" no quesito. A geometria se refere a características de traçado da estrada, como curvas e inclinação da pista, por exemplo.

Quanto ao estado geral, sete das 11 estradas foram apontadas como "regulares", duas classificadas como "ruins" e apenas a BR-116 e BR-285 como "bom". As piores rodovias apontadas na pesquisa são a RS-446 e RS-020. O Daer contesta o resultado da RS-446 porque realizou melhorias na rodovia, como nova sinalização. A pesquisa, no entanto, foi realizada antes.

Em relação ao ano passado, a RS-235 e a RS-324 passaram de ruim para regular. A BR-285 passou de regular para bom e a BR-470 passou de bom para regular. Neste último caso, a extensão analisada também foi muito superior, passando de 88 quilômetros na pesquisa de 2015 para 223 quilômetros na avaliação deste ano.

Com relação à pavimentação e à sinalização, a maior parte das rodovias teve classificação "regular" em ambos os quesitos. Apenas a BR-116 e a BR-285 receberam "bom" nos dois itens. A RS-453 recebeu bom no quesito pavimentação.

A pesquisa avaliou 8.657 quilômetros dos mais de 11 mil quilômetros de rodovias do Estado. Do total avaliado, pouco mais de 2,8 mil quilômetros tiveram avaliação "bom". Apenas 396 km foram apontados como "ótimos", 333 foram classificados como "péssimos" e 1.083 como "ruim". A maioria, 4.017, foi classificada como "regular". O pavimento foi considerado desgastado em praticamente metade do trecho estudado.

2015