
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) deve iniciar, nos próximos dias, o cadastro daqueles imóveis que estejam no caminho do traçado da duplicação da RS-509, a Faixa Velha de Camobi, em Santa Maria. Ao todo, sete imóveis deverão ser desapropriados, segundo o Daer.
De acordo com assessoria de imprensa do departamento, houve um ligeiro atraso no começo do cadastramento desses imóveis em função de “adequações no traçado com o intuito de reduzir o impacto da obra junto à comunidade”.
Tão logo o Daer tenha a descrição técnica de cada imóvel, poderá ser dado início às tratativas para, então, se mensurar o valor por cada área a ser desapropriada. Enquanto isso não acontece, o Daer não especifica quantos imóveis seriam, por exemplo, comerciais ou residenciais.
Obra está prevista para ser entregue em 2016
Iniciada em novembro do ano passado, a conclusão da duplicação é de dois anos e está orçada em quase R$ 30 milhões. Em junho, o escritório local do Daer estimava que entre 10% e 15% da obra estava feita.
A Della Pasqua está à frente dos 4,3 quilômetros de duplicação. Já a obra do viaduto será feita pela Sogel, a um custo de R$ 2,6 milhões. Essa obra ainda não tem previsão de início.
Também em junho, foram feitas alterações como a rede de água tratada, da Corsan, que, atualmente, passaria no meio da rodovia. Com isso, à época, houve a necessidade de se fazer com que a rede passe, agora, pela lateral da pista. A outra mudança é referente à remoção de uma rede de fibraótica, de uma companhia de telefonia móvel, que também terá de ser deslocada. Por fim, a terceira modificação é quanto à altura e largura da pista. Sobre essa última questão, o entendimento é que um leito com tamanho superior ao da rodovia acabaria por prejudicar o deslocamento dos veículos.
A Faixa Velha de Camobi é uma importante via de ligação regional e dá acesso à Universidade Federal de Santa Maria, ao Hospital Universitário de Santa Maria e também à Base Aérea da cidade.