
A indústria ciclística no Brasil segue tentando desonerar as bicicletas para impulsionar as vendas. O imposto sobre elas no país já chega a 40,5% sobre o valor final, segundo estudo feito a pedido da Associação Brasileira do Setor, a Aliança Bike.
É uma carga maior que os tributos sobre os automóveis: em torno de 32% no preço final dos carros, de acordo com levantamento da Consultoria IHS Automotive. O IPI, por exemplo, é de 3,5% para carros populares, contra 10% para as bicicletas produzidas fora da Zona Franca de Manaus, que fabrica apenas 21% do total do País.
Mesmo assim, o mercado é muito promissor, segundo o presidente da Aliança Bike, Marcelo Maciel. "Se o governo aplicar as medidas corretas de desoneração, existe um potencial de dobrar o mercado nos próximos cinco anos", avalia. Maciel também apontou o crescimento da bicicleta como meio de transporte e também como modalidade esportiva.
Tramita na assembleia um projeto que isenta a cobrança de ICMS sobre bicicletas. No entanto, não há previsão de quando a medida pode ser votada.